SETÊNIOS- CICLOS DE AMADURECIMENTOS
Várias teorias utilizam a referência de setênios, como a medicina ayurvédica (indiana), a antroposofia, a leitura corporal. Temos 7 centros de força principais, 7 chacras. Cada um é regido por uma glândula endócrina, como as imagens abaixo vão mostrar. Esta é uma organização para os vórtices de energia psico- neuro-imuno-químicos. Cada centro de força é responsável por uma função diferente, das mais materiais e básicas às mais sutis e complexas. Há quem diga que temos vários corpos, como mostra a imagem. Temos o corpo visível e demais corpos sutis com alcance espiritual. Nossos centros de força tem funções diferentes e complementares:
FUNÇÃO (GLÂNDULA REGENTE)
PRIMEIRO- SOBREVIVÊNCIA (SUPRA-RENAL)
SEGUNDO- SEXUALIDADE E PRAZER ( GÔNADAS)
TERCEIRO- INDIVIDUAÇÃO (PÂNCREAS)
QUARTO- SOCIALIZAÇÃO E AMOROSIDADE (TIMO)
QUINTO- EXPRESSIVIDADE E CRIATIVIDADE (TIREÓIDE)
SEXTO- PERCEPÇÃO E ENTENDIMENTO DA DUALIDADE (HIPÓFISE)
SÉTIMO- PENSAR E AGIR- ESPIRITUALIDADE (PINEAL)
A cada ano amadurecemos um centro de força, assim como a cada 7 anos , ou seja, a cada setênio, amadurecemos um centro de força. (Um setênio significa um ciclo de 7 anos.) Por exemplo: no nosso primeiro ano de vida estamos amadurecendo nosso primeiro centro de força, ou seja, nossa base de sobrevivência. Nos nossos primeiros sete anos de vida , também estruturamos este tema da sobrevivência e da organização básica.
No nosso primeiro setênio (0 a 7 anos), estamos na primeira construção de nossa experimentação pessoal. É o primeiro tempo para nos construirmos sobre um corpo herdado. Nossa base vai depender imensamente das referências de pai e mãe ou de quem vai ocupar este lugar. Quem está no foco é o CORPO.
No segundo setênio ( 7 a 14 anos), ampliamos nossas referências para a escola e para os professores e nosso foco são as EMOÇÕES. Todas elas são amplificadas.
No terceiro setênio ( 14 a 21 anos) buscamos as principais referências com os pares, ou seja, com os amigos de faixa etária similar. Aí sim, o foco está na construção da RAZÃO, que vem para ajudar a pensar sobre as emoções e finalizar nossa primeira base de individualidade, completada aos 21 anos, se tudo ocorrer como o esperado.
CORPO, EMOÇÃO E RAZÃO FAZEM NOSSO PRIMEIRO TRIPÉ DE IDENTIDADE.
Várias teorias utilizam a referência de setênios, como a medicina ayurvédica (indiana), a antroposofia, a leitura corporal. Temos 7 centros de força principais, 7 chacras. Cada um é regido por uma glândula endócrina, como as imagens abaixo vão mostrar. Esta é uma organização para os vórtices de energia psico- neuro-imuno-químicos. Cada centro de força é responsável por uma função diferente, das mais materiais e básicas às mais sutis e complexas. Há quem diga que temos vários corpos, como mostra a imagem. Temos o corpo visível e demais corpos sutis com alcance espiritual. Nossos centros de força tem funções diferentes e complementares:
FUNÇÃO (GLÂNDULA REGENTE)
PRIMEIRO- SOBREVIVÊNCIA (SUPRA-RENAL)
SEGUNDO- SEXUALIDADE E PRAZER ( GÔNADAS)
TERCEIRO- INDIVIDUAÇÃO (PÂNCREAS)
QUARTO- SOCIALIZAÇÃO E AMOROSIDADE (TIMO)
QUINTO- EXPRESSIVIDADE E CRIATIVIDADE (TIREÓIDE)
SEXTO- PERCEPÇÃO E ENTENDIMENTO DA DUALIDADE (HIPÓFISE)
SÉTIMO- PENSAR E AGIR- ESPIRITUALIDADE (PINEAL)
A cada ano amadurecemos um centro de força, assim como a cada 7 anos , ou seja, a cada setênio, amadurecemos um centro de força. (Um setênio significa um ciclo de 7 anos.) Por exemplo: no nosso primeiro ano de vida estamos amadurecendo nosso primeiro centro de força, ou seja, nossa base de sobrevivência. Nos nossos primeiros sete anos de vida , também estruturamos este tema da sobrevivência e da organização básica.
No nosso primeiro setênio (0 a 7 anos), estamos na primeira construção de nossa experimentação pessoal. É o primeiro tempo para nos construirmos sobre um corpo herdado. Nossa base vai depender imensamente das referências de pai e mãe ou de quem vai ocupar este lugar. Quem está no foco é o CORPO.
No segundo setênio ( 7 a 14 anos), ampliamos nossas referências para a escola e para os professores e nosso foco são as EMOÇÕES. Todas elas são amplificadas.
No terceiro setênio ( 14 a 21 anos) buscamos as principais referências com os pares, ou seja, com os amigos de faixa etária similar. Aí sim, o foco está na construção da RAZÃO, que vem para ajudar a pensar sobre as emoções e finalizar nossa primeira base de individualidade, completada aos 21 anos, se tudo ocorrer como o esperado.
CORPO, EMOÇÃO E RAZÃO FAZEM NOSSO PRIMEIRO TRIPÉ DE IDENTIDADE.
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PRIMEIRO SETÊNIO - onde estão os pais??
PRIMEIRO SETÊNIO - onde estão os pais??
Falo
hoje das impossibilidades do jeito moderno de organizar a vida. Quem está "pagando o
pato" são as crianças. As mulheres, mães, inseridas no modo de trabalho do sistema
de produção, pagam caro para trabalhar. Seus filhos estão ficando o dia inteiro
nas escolas, sem intervalos de paz e de exclusividade no próprio ambiente. Vão
para as escolas de escolar e voltam para casa dos avós, ou tios, até os pais chegarem do trabalho. Muitos pais,
além de trabalhar o dia todo, ainda fazem faculdade à noite. E enquanto isso, o
tempo vai passando, e a criança vai se privando do tempo livre, tão precioso na primeira infância.
O primeiro setênio, ou seja, os primeiros 7 anos de vida, são anos de construção de uma base de sistemas de crenças e valores, e a importância da presença física dos pais é fundamental. Os pais são referências fundamentais para esta fase da vida. É o núcleo familiar que precisa de atenção. Isso passará...A infância passará. Esta criança não vai mais precisar tanto dos pais. O TEMPO DA CRIANÇA É HOJE. AQUI. AGORA. Isso é tudo que necessitamos aprender.
O primeiro setênio, ou seja, os primeiros 7 anos de vida, são anos de construção de uma base de sistemas de crenças e valores, e a importância da presença física dos pais é fundamental. Os pais são referências fundamentais para esta fase da vida. É o núcleo familiar que precisa de atenção. Isso passará...A infância passará. Esta criança não vai mais precisar tanto dos pais. O TEMPO DA CRIANÇA É HOJE. AQUI. AGORA. Isso é tudo que necessitamos aprender.
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INÍCIO DA VIDA
Hoje, ao receber um bebê, com apenas 9 dias de vida, conversando com os pais, me
veio muito claramente uma imagem forte. Este ser que chega é sempre uma
surpresa, uma novidade. Um corpinho que aparentemente parece frágil, porém está
no seu poder inédito de sobrevivência. Sua matriz de auto-organização está
totalmente preparada para o desenvolvimento. Portanto, precisamos confiar
nesta capacidade. Ninguém melhor do que o próprio bebê para nos indicar de que
ele precisa.
Nestes anos todos, acompanhando bebês
e suas famílias, a imagem que tenho é de uma planta jovem, aparentemente frágil e que precisa enraizar. Quanto mais isto for
possível, mais fácil será para a árvore crescer com vigor e saúde. O que fazer
para enraizar com vigor "uma planta" que está inserida numa matriz que fala?
Quem fala, portanto, já está inscrito
na matriz dual- noite e dia, fome e saciedade, medo e confiança, cheio e vazio. A fala nunca diz tudo, e , ainda pode ser usada para esconder o não-dito ou o difícil de dizer. Esse bebê precisa do olhar e do carinho da
mãe e do pai. Olhar que comunica. Olhar que deseja. Olhar que troca e transmite algo que
, na hora apropriada, vai se transformar em palavra. PRECISAMOS LAMBER A CRIA.
Isso ajuda a raiz a se enraizar.
Este corpo totipotente em seu
potencial , porém sem tônus, sem
palavras, sem dentes, sem controle de esfíncteres, ainda não enfrenta nem a
força da gravidade e nem tem propriocepção para perceber contornos e limites
físicos. Precisa , portanto, de CONTORNO: MÃOS QUE FAZEM BORDA. COLO.
ACONCHEGO. MÃOS QUE SUSTENTAM SUA BARRIGUINHA, OFERECENDO SEGURANÇA. Isto
também dá vigor para a raiz -que não fica então- solta no ar.
Para se iniciar nos códigos de
linguagem, após a fome, vem o choro. Se , quem o traduz, traduz corretamente e
o atende, fica tudo mais fácil. A fome é de cada um e este bebê tem fome de
quê? Essa é sempre uma boa pergunta. Um bebê bem compreendido e atendido com
respeito à sua demanda, constrói uma boa
raiz de entendimento. Fica menos desconfiado das hostilidades do mundo. Mais
uma vez, a confiança é parte de uma boa base.
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AINDA SOBRE O INÍCIO
DA VIDA
Não recomendo a
presença da enfermeira nos cuidados do bebê nos primeiros 3 meses de vida. No
meu ponto de vista, mais atrapalha do que ajuda. Interfere na construção forte
do laço mãe-filho tão fundamental nesta fase, mesmo que seja a trancos e
barrancos, com toda insegurança do mundo. A mãe e o pai precisam aprender por
si. Eles são dotados de potencial instintivo, intuitivo, magnético, na mesma
celularidade, e até mesmo com similaridade de flora bacteriana, com o filho. Ninguém melhor que eles para aprender a decodificar
as mensagens deste bebê . Tive inúmeras experiências para chegar a esta
conclusão. A enfermeira chega com seu saber e precisa demonstrá-lo. Isso faz os
pais acharem que eles não o possuem e não é verdade. Não se trata aqui de um
saber técnico. A tranquilidade do bebê depende de outro saber- o saber do afeto
e do laço consistente de amor . Precisa da
calma para o aprendizado gradual na lida diária.
Pai e mãe deveriam dar de presente aos filhos sempre um POTE DE VAZIO. Esse é um presente precioso. Pai e mãe não devem jamais achar que podem preencher todas as necessidades e demandas dos filhos. Algo deve faltar, para que a criança cresça e crie recursos próprios.
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UM POTE DE VAZIO
Pai e mãe deveriam dar de presente aos filhos sempre um POTE DE VAZIO. Esse é um presente precioso. Pai e mãe não devem jamais achar que podem preencher todas as necessidades e demandas dos filhos. Algo deve faltar, para que a criança cresça e crie recursos próprios.
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TERCEIRO
ANO DE VIDA
Atendi hoje uma linda menina de 2 anos
no auge da fase do contra. Como diz seu pai- ULTRA DO CONTRA. Está em fase de
retirada de fraldas. Faz suas necessidades onde quer. O melhor lugar é perto da
mãe, ou seja, o movimento interessante e em jogo, é fazer o contrário do que quer a mãe.
Passou uns dias na casa da tia, fazendo xixi e cocô só no vaso. Hoje, fez no
portão do consultório e não aceitou que o pai a trocasse. Levou sua calcinha
molhada para a mãe. Não contente com isto, fez um enorme xixi ao lado da mãe, no
chão. Depois, sabendo do temor da mãe quando vira cambalhotas, repetiu o movimento várias vezes para a mãe ver e se afligir. Está
aprendendo a usar o EU na linguagem: Eu
quer, eu não quer.
Pernilongos
lhe picaram em alguns locais chave, como lateral de perna ( local que trabalha
pela LIBERDADE DO SER) e medial de coxas ( área ligada à ENTREGA ). Incrível como tudo no corpo tem coerência
com a fase vivida, com o momento e o processo pessoal . Até o pernilongo faz
parte desta rede de acontecimentos. Ele não pica em qualquer lugar... Até acredito em algo semelhante à acupuntura , devido aos locais estratégicos das picadas, muitas vezes seguindo os meridianos no corpo( caminho da energia, estudado pelos antigos chineses).
O
TERCEIRO ANO DE VIDA É O MOMENTO DE SE TRABALHAR A INDIVIDUAÇÃO-
APROPRIAÇÃO DO EU- IDENTIDADE, BASE DESTA LONGA E ETERNA CONSTRUÇÃO. Imagine se
uma criança nesta fase poderia ser cordata e obediente... seria mera marionete,
objeto completo do desejo do outro- morte de um sujeito. Por isto, faz parte da
fase, não atender à demanda do outro. Entendo que, nesta fase, a mãe passa a ser
este primeiro Outro, aquela de quem, em primeiro lugar, a criança deve se
descolar, PORTANTO, DISCORDAR.
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TERCEIRO
ANO DE VIDA e QUARTO ANO DE VIDA
Ainda
falando do esforço da criança para garantir sua vontade, volto a falar das
crianças no terceiro ao quarto ano de vida principalmente. Aliás, em qualquer
idade, esta questão está em jogo- como sustentar uma opinião, como marcar o
território da escolha e do desejo, como não permitir que o outro o faça de
objeto. E, me parece, que as crianças, como estão em construção desta
existência, são mais insistentes neste tema.
Atendi
hoje uma garotinha com quase 4 anos e totalmente do contra. Quando fui
cumprimentá-la, fugiu. Foi voltando aos poucos, o que me indicou que ela
aceitaria o contato. Fez hora prá tudo no exame. Até que eu lhe falei,
amorosamente, porém firme:_ Fulaninha, não catimba! Abra logo a boca para
acabar com essa história. Ela entendeu meu tom de voz, abriu a boca. Eu a examinei, e aí ela disse: - TAMBÉM, EU ABRI FOI DE MENTIRA!!
Hoje, está iniciando uma sinusite. Seus pais haviam viajado e ele ficou bem, mas adoeceu na volta da viagem deles. Agora que fez 5 anos, sua mãe insistiu para que deixasse a mamadeira e ele não quer. Diz que acha o bico dela muito “consortável”. Então eu lhe perguntei: _ Se a fada chegar e propuser trocar com você a mamadeira por um presente de menino de 5 anos, você aceita? Ele respondeu que sim, mas iria pedir outra mamadeira. Aí eu disse:_ E se você combinar uma data, tipo páscoa ou dia das crianças para dar tempo de se preparar.?.Ele respondeu:_ a gente pode fazer assim: dia normal eu tomo mamadeira e dias assim, tipo páscoa, dia das crianças eu não tomo.
***
RETIRADA DE MAMADEIRA
Hoje atendi um
garoto, que aos 4 anos e meio começou a tomar medicação psiquiátrica para
controlar impulsividade. Melhorou muito nas primeiras semanas e depois piorou.
Aí aumentaram a dose e, novamente, aconteceu o mesmo efeito. Controlava inicialmente e descontrolava depois. Já está no terceiro aumento de dose. Onde
vamos parar??
Ele é uma criança diferenciada em seu padrão de raciocínio.
Diz , por exemplo, que seu cérebro manda a fala para o seu ouvido, tipo : nuggets é uma delícia.( provavelmente seus pais lhe dizem que nuggets não é um alimento saudável). Fala que ele é o capeta e que escuta o diabinho e que este diabinho lhe dá muitas
respostas. Fala até que ele está mal educado.
Não suporta regras e veio apresentando dificuldades para conter sua a impulsividade na escola. Disse para mim que bate nos colegas para ter idéia.
Não suporta regras e veio apresentando dificuldades para conter sua a impulsividade na escola. Disse para mim que bate nos colegas para ter idéia.
Hoje, está iniciando uma sinusite. Seus pais haviam viajado e ele ficou bem, mas adoeceu na volta da viagem deles. Agora que fez 5 anos, sua mãe insistiu para que deixasse a mamadeira e ele não quer. Diz que acha o bico dela muito “consortável”. Então eu lhe perguntei: _ Se a fada chegar e propuser trocar com você a mamadeira por um presente de menino de 5 anos, você aceita? Ele respondeu que sim, mas iria pedir outra mamadeira. Aí eu disse:_ E se você combinar uma data, tipo páscoa ou dia das crianças para dar tempo de se preparar.?.Ele respondeu:_ a gente pode fazer assim: dia normal eu tomo mamadeira e dias assim, tipo páscoa, dia das crianças eu não tomo.
ALGO NELE RELUTA PARA CRESCER, PARA ACEITAR AS CASTRAÇÕES NECESSÁRIAS AO CRESCIMENTO E COMPREENDER AS BORDAS. POR
UM LADO TEM FALAS ADULTAS, COM PALAVRAS ADULTAS. POR OUTRO, NÃO CONSEGUE VENCER
UMA IMPULSIVIDADE E NEM QUER ABRIR MÃO DE UM OBJETO INFANTIL, NO CASO, A MAMADEIRA.. A sinusite aqui
pode estar tratando esta dificuldade de se envolver com esta passagem, pois, NA LEITURA CORPORAL, a sinusite nos conta de uma dificuldade para envolver-se com o que é preciso, e pode estar havendo uma recusa e um boicote a este crescimento.
Na criança tão pequena, será dela ou dos pais???
Será que os pais têm dificuldade para lidar com esta borda que ele insiste em ultrapassar? Será que não seria mais terapêutico agir ao invés de medicar uma criança tão nova??? EU SEMPRE ACREDITO QUE OS PAIS PODEM SER MAIS EFICAZES DO QUE O REMÉDIO!!!
Na criança tão pequena, será dela ou dos pais???
Será que os pais têm dificuldade para lidar com esta borda que ele insiste em ultrapassar? Será que não seria mais terapêutico agir ao invés de medicar uma criança tão nova??? EU SEMPRE ACREDITO QUE OS PAIS PODEM SER MAIS EFICAZES DO QUE O REMÉDIO!!!
Maravilhoso, Simonete! Benção prá quem tem acesso aos seus cuidados!Beijos, mãe da Júlia Duarte.
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